Depois de ter alta médica durante este mês e de ter entrado de cadeira de rodas no primeiro jogo da Chapecoense após a tragédia de Medellin, o ex-guardião Follmann falou a alguma imprensa brasileira sobre o que se passou naquela noite.

Estas foram algumas das suas palavras, citando a Globo:

“Para mim, é muito importante. Era o que eu sabia fazer. Fico muito emocionado, muito feliz. Esse carinho, a gente sabe que é de coração mesmo. Agora a vida segue. Tenho certeza de que a gente vai fazer coisas muito grandes, para a gente e para as outras pessoas. A gente quer, pelo menos, acrescentar algo à vida de outras pessoas

Sobre a tragédia:

” Eu lembro quando o avião se desligou, as luzes se apagaram. Vi que alguma coisa estava errada. O avião não chegou a cair. Depois que desligou ele começou a flutuar devagar. No momento do choque eu não lembro, eu apaguei. Foi muito rápido. Lembro de ter acordado (antes do resgate), sim. Abri os olhos, estava muito escuro, estava muito frio. Eu tremia de frio. Eu gritava “socorro, eu não quero morrer”. Alguns dos amigos, que ainda estavam vivos, também gritavam. Eu ouvi o resgate chegando gritando polícia nacional” – Entrevista ao “Fantástico”

Follmann acordou quatro dias depois, com a família no quarto do hospital em Medellín. Agora, ele faz planos para quando estiver totalmente recuperado. “Quando voltar para a minha vida normal, pode ter certeza que a gente vai casar”, declarou ao “Fantástico”.