Muslera: Os erros que se vêem em campo e vão além do mesmo, pela via pessoal
Um dos temas do momento, para devido enquadramento, foi o erro de Muslera no 2o golo contra a França que deu a passagem às meias finais do Mundial’18. Um gesto técnico menos conseguido que deu origem a esse golo e que atirou o Uruguai para dois golos de desvantagem e, anímicamente, para baixo, sem forças para virar o resultado. Fica o lance, em duas perspectivas diferentes:
Um erro grave e claro. O passo para o seu lado esquerdo que o fez estar longe de ter o “corpo atrás da bola” e assim desequilibrado, sem dar para recuperar com as mãos para bloquear a bola (como mostra a imagem em destaque). Grave…
Mas aqui, porque é raro existirem situações pessoais a virem “à tona”, temos de enquadrar isto na vertente psicológica, além da técnica. Muslera antes deste jogo contra a França, perdeu um tio e uma avó. Apesar dos jogadores estarem fechados em estágio, de notícias de fora, há informações que podem passar. A nível familiar deve ser uma das excepções. E como tal, esta pode ter sido uma das causas deste erro, pela cabeça não estar devidamente limpa e liberta.
Pode ser uma das razões, além da técnica já referida, numa vertente pouco abordada no futebol profissional e na imprensa por ser a menos falada e a menos visível na base de análise, e talvez das mais preponderantes para os acertos/erros dos profissionais.