A (sobre)valorização de activos após o Mundial. Robin Olsen na Roma por 12M

Com a (super) venda de Alisson da Roma para o Liverpool, batendo todos os recordes de valores da posição de guarda-redes (ver aqui), a equipa italiana precisava de contratar alguém para a sua substituição. Já tinha contratado o “menino” brasileiro Fuzzato, do qual se espera muito no futuro, e o experiente Mirante. Faltava o nome para a titularidade que chegou hoje, após Mundial’18 de grande valia, Robin Olsen por 12 milhões de euros, contratado aos dinamarqueses do Copenhaga. E tudo isto pela grande competição que fez ao serviço da Suécia.

Tínhamos referido Olsen como uma das potenciais surpresas para a competição (ver aqui) pelo talento que tem e pela forma como poucos o valorizavam no futebol europeu, por via de jogar em clubes periféricos. O gigante de 1.98m de 28 anos de idade, tem agora o desafio mais difícil da sua carreira, pela liga de grande dimensão que irá ingressar e por substituir o guardião mais valioso de sempre, pelos valores monetários. Com 23 internacionalizações pela Suécia, chega assim a um histórico de Itália onde o futebol requer muito de coragem, posicionamento e inteligência em campo por parte dos guardiões. E ele tem isso tudo, numa frieza acima da média, estando ele sedento de um desafio deste calibre para provar que tem mais valor do que a maioria pensa. E vai, certamente, aproveitar a sobrevalorização de activos que o Mundial oferece aos jogadores que por lá brilham.

E Olsen foi o desespero dos italianos na fase de playoff de acesso ao Mundial – ver aqui – pela serenidade e competência em que se coloca em todo o jogo, em qualquer momento, mas principalmente numa capacidade: força mental. Não se deixa afectar com grandes ambientes ou pressões externas e é um guardião coerente e linear no seu jogo. Posicionamento, espera, e bastante simples de processos, não sendo muito propenso a erros por estes mesmos motivos.  Pode ser a garantia de uma campanha de qualidade da Suécia que, é como quem diz, a passagem da fase de grupos. 

Artigo de 13 de Junho 2018, antes do Mundial (ver aqui)

Há carreiras que mudam em poucos dias e a de Olsen, a ter agora a valorização que não tem tido na sua carreira (apesar de, mesmo que em países periféricos, ter estado em bons clubes com presenças europeias), chega no momento certo e está apto a dar o salto. Espera-se muito de Olsen e ele, com o seu perfil discreto, promete corresponder, que é como quem diz… não falhar. Nem o Copenhaga esperava por esta venda de grande dimensão, nem por exibições desta dimensão de Olsen, num guarda-redes que está neste momento no seu pico de forma.

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