A assistência de Ederson: A interpretação dos estímulos dados pelos colegas (Análise)
Por Gonçalo Xavier, A Última Barreira
É, por todos reconhecida, a capacidade em potência da distribuição com os pés de Ederson Moraes. Desde o Rio Ave, com conhecimento mais perto dos portugueses, passando pelo Benfica e agora no Manchester City. Em todos esses locais foi bastante estimulada esta vertente do passe longo e forte e os seus treinadores têm aproveitado para o bem da equipa. Além das soluções de qualidade curtas que dá na distribuição, é também capaz de potenciar um futebol mais longo e de qualidade (ver aqui outros exemplos disto)
Hoje, na segunda jornada da Premier League 2018/19, e na estreia do Manchester City em casa em jogos oficiais, o golo inaugural nasce… a partir dos pés de Ederson, pasmem-se, num pontapé de baliza. Foi muito já discutido nas redes sociais esse facto (que já é fantástico) mas é preciso analisar como se chegou a isso. E para tal, para melhor explicação, é necessário recorrer além do talento de Ederson nesta componente que, só tem resultado, se for estimulada/estudada. E no modelo de Pep Guardiola é notório, tanto em passe curto como longo. E quem dá as indicações a Ederson do que deve fazer são os próprios jogadores que, sabendo da valia técnica de Ederson, dão a indicação e o estímulo, para ele executar.
Ora, neste lance, como mostra a seguinte imagem, não existiam soluções curtas no pontapé de baliza para se sair a jogar, nem em largura onde os alas não estavam com espaço para receber e a única referência era… a profundidade. Com a equipa do Huddersfield com mais preocupação em encurtar caminhos ao adversário para não conseguir sair a jogar, deixou muito espaço atrás (até pela inexistência de jogadores adversários em zonas ofensivas no momento). Deixando assim Aguero, em 1×1, com um defesa do Huddersfield. O avançado argentino percebendo isso, que seria difícil sair a jogar, estimulou a atração da marcação dum lado e movimentação em diagonal para o espaço vazio do lado contrário. E foi isso que Ederson viu… e que executou. Passe longo, tenso e forte que fosse de acessível recepção. E o resto? É golo. O início da goleada do Manchester City (6-1).
Video:
Outra imagem…
Para a análise completa, deste lance todo sobre a assistência de Ederson e o consequente golo sofrido de Ben Hamer (porque analisamos também o seu comportamento neste lance), subscrevam a nossa plataforma de Patreon que, com 5 euros mensais ou menos (se assim entenderem), podem ter conteúdo mais completo e ainda mais específico que nas nossas plataformas públicas. E assim apoiam o projecto com esta “pequena” contribuição (ver link abaixo sobre o Patreon)
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