Temos de falar de Cássio… o seu registo habitual em campo no reflexo das virtudes
Ontem o Corinthians conseguiu garantir o acesso à final do Paulistão, apesar da derrota por 1-0 no campo do Santos no tempo regulamentar… e teve na baliza o herói nos penaltis. O jogo na primeira mão ficou para o Corinthians 2-1, e no Brasil não existindo a lei dos “golos fora”, como tal, a eliminatória ficou totalmente empatada e a exigir desempate nos penaltis.
Na baliza, como é já habitual, brilhou Cássio. Em todo o jogo… O gigante brasileiro teve na partida o reflexo das suas virtudes e que lhe dão rendimento individual e um contributo essencial à equipa. Ele não é o melhor com os pés, não é o melhor no espaço fora da área e não se aventura muito no ar apesar da sua imponência física. Contudo, dentro dos postes, existem poucos como ele. No Brasil chamam muito por este tipo de guardiões de grande reacção e com tomadas de decisão mais seguras. E nisso “não há pai para Cássio”. Um domínio da baliza e da sua defesa acima da média, principalmente quando a sua linha defensiva está mais recuada e o seu raio de acção encurta.
Neste contexto, garante segurança à sua defesa. Sabe esconder as suas fraquezas, já mencionadas, e compensar com esta gama de virtudes no que diz respeito à tarefa essencial de um guarda-redes: defender. E quando inspirado… é quase intransponível. Se forem remates com o pé, vindos do chão, quase de certeza que irá defender. Se o remate surgir em cruzamento… pode ter dificuldades mas com boa probabilidade de defesa. É altamente competente nestes contextos de remate, em 1×1 ou remates interiores/exteriores.
Ora vejam as suas defesas de ontem que garantiu a passagem à final da competição, que será São Paulo-Corinthians:
Podem ver o resumo, com penaltis, aqui